A farsa "O Bom Patife" sobe ao palco pela última vez no Centro Cívico de Palmeira, sexta-feira, pelas 21.45, encerrando as comemorações do dia Mundial do Teatro. O texto, da autoria de José Manuel Barros, tem dez anos de existência (2005-2015), e sete anos de representações levadas a cabo pela Nova Comédia Bracarense, Companhia de Teatro Amador de Braga. Foram tantas as memórias e alegrias à volta desta farsa que o grupo fez questão de assinalar esta efeméride e brindar o público da freguesia de Palmeira com mais uma representação. Percorrendo vários palcos da região do Minho durante sete anos, a farsa teve o condão de divertir o público de todas as idades, provocando o riso e sátira à volta da história de um Capitão que, em plenas exéquias, simula o seu próprio funeral, tentando enganar a família e meio mundo. Mais do que uma farsa, o texto vale pela sua comicidade e situações burlescas recriadas a partir do aparecimento de duas mulheres (Encarnaçõn e Prazeres) que vêm, por um lado, provocar uma verdadeira confusão familiar e, por outro lado, revelar o verdadeiro caráter do famigerado Capitão, tido em boa conta na sua região como um homem honrado e justo. Os ingredientes estão lançados para uma noite de riso e boa disposição. Como autor do texto, quero enaltecer e homenagear aqui o desempenho dos atores e atrizes desta peça, bem como os técnicos de luz e som, que durante vários anos vestiram estas personagens, deram corpo e voz ao seu papel, com a máxima entrega e carinho, demonstrando o seu amor à arte de representação em palco. A todos eles, um bem haja e viva o teatro!
José Manuel Barros