Pelo Sonho é que vamos construindo a vida...
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Foi há um ano que uma equipa pedagógica pertencente ao Agrupamento de Escolas de Valdevez, formada por professores e técnicos especializados, decidiu abraçar um projeto teatral e musical, denominado SATINE. Foram oito longos meses de intensa atividade a trabalhar com duas turmas do Curso Profissional Técnico de Apoio Psicossocial (11ºI e 11ºH). Dessa experiência única e marcante guardo boas e felizes recordações, não só por ter participado na construção do projeto, como ator, mas também por ter colaborado na adaptação do texto. Contudo, o que mais me marcou nesse ano foi o convívio estabelecido com os alunos e os professores que estiveram envolvidos nesta empresa. Não posso deixar de reconhecer que todo o trabalho teve a qualidade técnica e artística devido à mestria e engenho criativo do nosso grande encenador, Alexandre Martins. Confesso que aprendi bastante com ele durante esse ano, para além de se revelar um ótimo amigo, foi também um excelente profissional na artes do palco. E se, de facto, ele representou um exemplo para os nossos alunos, porque incutiu neles o espírito de solidariedade, cooperação, disciplina e responsabilidade, não posso deixar aqui também de mencionar aqui a equipa de direção musical, constituída pelo padre André e professor Tiago Silva, que prestaram um grande e valioso serviço no campo da Expressão Musical. Não posso deixar também de enaltecer aqui o trabalho desenvolvido pelo Carlos Silva, bailarino da ESAP, responsável pela coreografia "The Show must go on", em dança contemporânea, e Ana Raquel e Carlos Manuel Silva, responsáveis pela coreografia "Sparkling Diamonds", na oficina de dança moderna. Uma palavra de gratidão a todos os professores dos dois Conselhos de Turma que de forma direta ou indireta participaram no projeto, dando o seu contributo valioso, através da realização de trabalhos segundo uma abordagem interdisciplinar. A escola pode e deve ser um espaço de comunhão de ideias e nesse sentido creio que esta atividade artística constituiu um exemplo de boas práticas educativas. Em relação aos alunos, só posso acrescentar que eles são a razão do nosso trabalho mas também da nossa dedicação e amor à causa. Com empenho e esforço demonstraram que foram capazes de superar as suas dificuldades e revelar outras potencialidades que estavam escondidas.
A terminar, não posso deixar de referir também que a direção da Casa das Artes de Arcos de Valdevez tem sido um parceiro fantástico no apoio a estes projetos, sendo responsável por esta abertura da escola à comunidade arcoense. Como prova desse facto apoiou uma vez mais, neste ano, o projeto musical ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS. Grato imensamente pela sua colaboração e apoio.
José Barros
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