Oficina de escrita do Texto Dramático por ABEL NEVES

Inserido no contexto do projeto BRAGACULT, a oficina de escrita do texto dramático decorreu durante os meses de outubro e novembro de 2013, sob a orientação de Abel Neves, dramaturgo e romancista português. O resultado do trabalho desenvolvido ao longo destas sessões culminou com a apresentação pública do CADERNO DE DRAMATURGIA BRAGACULT, um livro que integra 11 textos inéditos sob a orientação do dramaturgo Abel Neves, tendo a particularidade de ter sido apresentado no dia 16 de Dezembro, com brilhantismo, no Salão Nobre do Theatro Circo, pela Comunidade leitura do Texto Dramático do projeto Bragacult. Esta iniciativa contou com a participação ativa da Companhia de Teatro de Braga que foi responsável pela edição do caderno. A todos os que colaboraram neste projeto, o meu  sincero agradecimento e elogio pelo trabalho desenvolvido no âmbito da formação de públicos.      

Drama (DES) ENCONTRO na Escola do Penedo

 

 

MALA DE CARTÃO - 26º Festival de Teatro de Barcelos - Theatro de Gil Vicente (Barcelos)

A Nova Comédia Bracarense, companhia de teatro Amador de Braga, apresentou, no próximo dia 19 de Outubro, o espetáculo MALA DE CARTÃO, uma comédia da autoria de José Manuel Barros, no Theatro Gil Vicente (Barcelos), pelas 21.45, no âmbito do Festival de Teatro de Barcelos.

 

Drama (DES) ENCONTRO

 

Dramaturgia e Encenação de JOSE MANUEL BARROS

21.45. SAB. 12 OUT - 2013

O texto (DES) ENCONTRO dramatiza o encontro de duas mulheres jovens, uma cantora e uma bailarina, em momento diferentes das suas carreiras profissionais. Apaixonadas pelo mesmo homem, David Jefferson, um boémio aparentemente perverso, as duas artistas apresentam-se em palco dominadas pelo mesmo sentimento de solidão.      

Assim, revisitando excertos da heteronímia de F. Pessoa e de Herberto Hélder, o texto (DES) ENCONTRO apresenta-se ao público como uma proposta artística alternativa, capaz de suscitar a reflexão e o espírito crítico do espectador. 

 

«Isto era chamado Espelho. Quando chegava, o corpo ficava bem em frente dos crimes, refletidos de pé, com o seu canto… aquela voz ascensional e sombria dos crimes. Um dia veio disfarçada de cidade santa – ROMA – o corpo da recuperação e continuidade, e ali mesmo, porque o espelho falava esquerdo onde era direito e direito onde era esquerdo, se viu que havia uma inspiração demoníaca – AMOR».

                                                              Herberto Helder, Photomaton & Vox 

«Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.»

Fernando Pessoa, Tabacaria

 

«Pronto está dito! 

Não sou desse tipo! 

Seria vender a minha alma! Seria trair a minha consciência!

Há coisa mais insuportável neste mundo que o tédio?

Até Deus se aborrece da felicidade!»

 

                                               José M. Barros, excerto de (Des)encontro

Peça (DES) ENCONTRO (adaptação de textos poéticos da autoria de Fernando Pessoa)

Divulgação

 



 

CENTRO CÍVICO DE PALMEIRA - 12 JUL SEX- 21.45 

 

 

 

 



A NOVA COMÉDIA BRACARENSE, Companhia de Teatro Amador de Braga, leva à cena no próximo dia 12 de Julho (sexta-feira) de 2013, pelas 21.45, no Centro Cívico de Palmeira (Braga) o drama "(DES)ENCONTRO", texto da autoria do dramaturgo da NCB, José Manuel Barros.  

 

O texto (DES) ENCONTRO dramatiza o encontro de duas mulheres jovens, uma cantora e uma bailarina, em momento diferentes das suas carreiras profissionais. Apaixonadas pelo mesmo homem, David Jefferson, um boémio aparentemente perverso, as duas artistas apresentam-se em palco dominadas pelo mesmo sentimento de solidão.      

Assim, depois de ter alcançado tudo o que poderia conquistar no mundo da música, Jane, estrela rock, vive dias turbulentos, mergulhada em álcool e drogas, incapaz de dar um sentido à sua existência. Por seu turno, Louise, uma bailarina sem êxito, não consegue almejar o tão famigerado mundo da fama, já que o infortúnio lhe bateu à porta durante um casting. Todavia o destino vai marcar um encontro entre as jovens e revelar a verdade das suas vidas. O sofrimento, o vazio e o tédio são algumas das temáticas exploradas pelo autor neste exercício multidisciplinar (canto, dança, teatro e música) pretendendo ao mesmo tempo desconstruir processos de criação habitualmente utilizados no teatro clássico.    

Assim, revisitando excertos da heteronímia de F. Pessoa e de Herberto Hélder, o texto (DES) ENCONTRO apresenta-se ao público como uma proposta artística alternativa, capaz de suscitar a reflexão e o espírito crítico do espectador. 

                                                                                                                    José Manuel Barros

 

 

«Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.»

Fernando Pessoa, Tabacaria

 

 

 

Musical ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS - Agrupamento de Escolas de Valdevez 2013

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Inserido no Projeto aglutinador "Psicossocial nas Artes - Entre o Sonho e a Realidade" - os alunos do 12º I do Curso Profissional Técnico de Apoio Psicossocial, pertencente ao Agrupamento de Escolas de Valdevez, subiram ao palco da Casa das Artes de Arcos de Valdevez para apresentar o musical ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS, no passado dia 6,7 e 8 de Junho de 2013. A encenação e o texto adaptado foram da responsabilidade de José Barros, a direção musical ficou ao cargo de Tiago Silva, a dança contemporânea foi da responsabilidade do bailarino Carlos Silva. Os alunos demonstraram uma vez mais, tal como havia sucedido num passado recente (SATINE), talento e um desempenho extraordinário na artes de palco, revelando-se à altura do acontecimento.

 

                                                                                                                José Barros

Musical SATINE - Agrupamento de Escolas de Valdevez - 2012

 

 

Pelo Sonho é que vamos construindo a vida...

 

  

Foi há um ano que uma equipa pedagógica pertencente ao Agrupamento de Escolas de Valdevez, formada por professores e técnicos especializados, decidiu abraçar um projeto teatral e musical, denominado SATINE. Foram oito longos meses de intensa atividade a trabalhar com duas turmas do Curso Profissional Técnico de Apoio Psicossocial (11ºI e 11ºH). Dessa experiência única e marcante guardo boas e felizes recordações, não só por ter participado na construção do projeto, como ator, mas também por ter colaborado na adaptação do texto. Contudo, o que mais me marcou nesse ano foi o convívio estabelecido com os alunos e os professores que estiveram envolvidos nesta empresa. Não posso deixar de reconhecer que todo o trabalho teve a qualidade técnica e artística devido à mestria e engenho criativo do nosso grande encenador, Alexandre Martins.  Confesso que aprendi bastante com ele durante esse ano, para além de se revelar um ótimo amigo, foi também um excelente profissional na artes do palco. E se, de facto, ele representou um exemplo para os nossos alunos, porque incutiu neles o espírito de solidariedade, cooperação, disciplina e responsabilidade, não posso deixar aqui também de mencionar aqui a equipa de direção musical, constituída pelo padre André e professor Tiago Silva, que prestaram um grande e valioso serviço no campo da Expressão Musical. Não posso deixar também de enaltecer aqui o trabalho desenvolvido pelo Carlos Silva, bailarino da ESAP, responsável pela coreografia "The Show must go on", em dança contemporânea, e Ana Raquel e Carlos Manuel Silva, responsáveis pela coreografia "Sparkling Diamonds", na oficina de dança moderna. Uma palavra de gratidão a todos os professores dos dois Conselhos de Turma que de forma direta ou indireta participaram no projeto, dando o seu contributo valioso, através da realização de trabalhos segundo uma abordagem interdisciplinar. A escola pode e deve ser um espaço de comunhão de ideias e nesse sentido creio que esta atividade artística constituiu um exemplo de boas práticas educativas. Em relação aos alunos, só posso acrescentar que eles são a razão do nosso trabalho mas também da nossa dedicação e amor à causa. Com empenho e esforço demonstraram que foram capazes de superar as suas dificuldades e revelar outras potencialidades que estavam escondidas.

A terminar, não posso deixar de referir também que a direção da Casa das Artes de Arcos de Valdevez tem sido um parceiro fantástico no apoio a estes projetos, sendo responsável por esta abertura da escola à comunidade arcoense. Como prova desse facto apoiou uma vez mais, neste ano, o projeto musical ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS. Grato imensamente pela sua colaboração e apoio.  

                                                                                                                                 José Barros