segunda-feira, 10 de agosto de 2020

GUERRAS DO ALECRIM E MANJERONA - União de Freguesias de Crespos 2018 - nota de imprensa.

 A peça de teatro ‘Guerras do Alecrim e Manjerona’ subiu ao palco do auditório da União de Freguesias de Crespos e Pousada no sábado à noite e o público aderiu à actividade em grande número.

Correio do Minho, Braga

2018-10-08 às 11h35



A peça de teatro ‘Guerras do Alecrim e Manjerona’ subiu ao palco do auditório da União de Freguesias de Crespos e Pousada no sábado à noite e o público aderiu à actividade em grande número. Perante uma plateia bem composta, a Companhia de Teatro ‘Nova Comédia Bracarense’, no âmbito do programa ‘Descentra’, proporcionou uma noite animada a todos os presentes.
Por volta das 22 horas, os actores que protagonizam ‘Guerras do Alecrim e Manjerona’ subiram ao palco para apresentarem a peça encenada por José Manuel Barros, que conta com adaptação e dramatúrgica pela Nova Comédia Bracarense. Esta ópera joco-séria da autoria de António José da Silva (O Judeu), apresentada no Teatro do Bairro Alto em 1737, acabaria por conquistar a União de Freguesias de Crespos e Pousada.

“Vemos com bons olhos a possibilidade de podermos enriquecer a nossa oferta cultural através de programas como o Descentra. Consideramos este tipo de iniciativas uma mais-valia para todas as freguesias do concelho”, explicou José João Correia, presidente da Junta da União de Freguesias de Crespos e Pousada.
“Tratou-se de uma noite muito agradável, na qual o público presente viveu um momento diferente. A Junta de Freguesia continuará certamente a trabalhar para ampliar o âmbito e diversidade destes eventos”, referiu o autarca local, apontando para a importância da descentralização da oferta cultural existente no concelho de Braga.
Ao todo foi mais de uma centena de pessoas que passou pelo auditório da Junta de Freguesia para assistir à peça da Nova Comédia Bracarense.






























GUERRAS DO ALECRIM E MANJERONA - nota de imprensa

 

Nova Comédia Bracarense cumpre primeira internacionalização

Outubro 4, 2019



No próximo domingo, a Nova Comédia Bracarense (NCB) cumpre a sua primeira internacionalização com um espetáculo no auditório de Rianxo, na Galiza. O grupo de teatro bracarense irá apresentar a peça “Guerras do Alecrim e Manjerona”. Esta presença internacional conta com o apoio da Junta de Freguesia de Palmeira e da Câmara Municipal de Braga.

Com encenação de José Manuel Barros e adaptação da Nova Comédia Bracarense, Guerras do Alecrim e Manjerona é uma ópera joco-séria da autoria de António José da Silva (O Judeu), apresentada no Teatro do Bairro Alto em 1737. As suas obras, em geral, rompem com os modelos clássicos, procurando inspirar-se no espírito e linguagem do povo, em que o canto e a música surgem como elementos essenciais do espetáculo.

Como explica Carlos Barbosa, presidente da NCB, abre-se assim uma nova e importante fase para a companhia de teatro de Braga. “Esta primeira internacionalização era um desejo antigo da NCB. Temos recebido várias companhias de teatro de outros países e esta presença na Galiza irá certamente enriquecer o nosso grupo de trabalho”, explicou.

Também César Gomes, presidente da Junta de Freguesia de Palmeira, avalia de forma positiva esta deslocação à Galiza. “A Nova Comédia Bracarense tem feito um trabalho de excelência na freguesia e no concelho. Para que possa dar seguimento a esse trabalho, tendo como desejo melhorá-lo, é importante que fomentem a troca de experiências com outras companhias de teatro e com outros públicos”, disse.


GUERRAS DO ALECRIM E MANJERONA - Mosteiro de Rendufe - Nova Comédia Bracarense

 


Guerras do Alecrim e Manjerona é uma ópera jocoso-séria da autoria de António José da Silva (O Judeu), apresentada no Teatro do Bairro Alto em 1737. Trata-se de uma peça escrita em prosa, intercalando textos poéticos, sob a influência das comédias espanholas, sobretudo de Lope de Vega. As suas obras, em geral, rompem com os modelos clássicos, procurando inspirar-se no espírito e linguagem do povo, em que o canto e a música surgem como elementos essenciais do espetáculo.
Sendo assim, a intriga desta peça gira em torno de uma disputa estabelecida entre dois ranchos que têm como símbolos o Alecrim e a Manjerona. A ação principia em plena época carnavalesca, colocando em confronto os protagonistas dos dois ranchos. De um lado, D. Fuas que pretende assegurar a mão de D. Nise; do outro lado, D. Gilvaz, que deseja conquistar o coração de D. Clóris. Para tal, os dois fidalgos pelintras contam com o engenho e a arte do gracioso Semicúpio (criado de D. Gilvaz) para levar a cabo os seus intentos. Contudo, as sobrinhas do velho avarento D. Lancerote estão prometidas, pelo menos uma delas, ao primo D. Tibúrcio, um morgado rústico que pelas maneiras e linguagem não colhe os favores das pretendentes. Entre encontros e desencontros amorosos, a peça vai-se desenrolando em palco, cheia de graça e humor, até terminar com um inesperado final feliz, cujas personagens Sevadilha (criada de D. Lancerote) e Semicúpio assumem um papel crucial na condução dos acontecimentos e desfecho das relações, já que também elas são movidas por interesses amorosos.

FICHA ARTÍSTICA:
Encenação I José Manuel Barros
Dramaturgia I NCB (adaptação)
Figurinos I Goreti Abreu
Iluminação e som I Francisca Barbosa
Direção artística I Carlos Barbosa
Elenco I Diamantino Esperança (D. Tibúrcio); Vasco Oliveira (D. Lancerote); Agostinho Silva (D. Gilvaz) António Pimentel (D. Fuas); Helena Guimarães (D. Clóris) Rita Pereira e Sofia Tenreiro (D. Nise); Joshua Swift (Semicúpio); Helena Machado (Sevadilha)
Produção: NCB 2017















A COMÉDIA DA MARMITA (Plauto) - XIV Festival de Teatro Amador Terras de Camilo

 AGENDA MUNICIPAL / TEATRO

A Comédia da Marmita, de Plauto

NOVA COMÉDIA BRACARENSE


XIV Festival de Teatro Amador Terras de Camilo
Auditório do Centro de Estudos Camilianos | 21h30


A peça “ A Comédia da Marmita”, escrita por Plauto, comediógrafo romano (254 a.C. – 184 a.C), é considerada uma comédia de intriga e caráter. Como comédia de intriga, o enredo gira em torno das peripécias e equívocos de Euclião, um pobre velho que um dia descobriu na sua lareira uma marmita cheia de ouro e ficou de tal forma cego por ele que vive atormentado com a sua perda. Por outro lado, esta peça centra-se também na história de amor da filha de Euclião, grávida de Licónides. Os dois enredos desenrolam-se, independentemente um do outro, porém surgem entrelaçados, visto que os incidentes (o roubo da marmita, e a confissão de Licónides) apressam vertiginosamente o seu desfecho. Como comédia de caráter, a peça destaca a avareza de Euclião, um velho desconfiado e de rude trato que tenta a todo o custo esconder o ouro dos olhares mais cobiçosos. Como tal, a sua figura cai no ridículo quando intenta através de diversas artimanhas ocultar o seu tesouro. No fundo, Plauto pretendeu pintar Euclião como uma figura caricata e um pobre diabo que ficou transtornado com a súbita descoberta do ouro.
Assim, neste exercício teatral, adaptado a partir do original da obra de Plauto, o espetáculo decorre com graça e riso, integrando momentos de música e dança, procurando desta forma recriar em palco cenas hilariantes de diversão e comicidade. Neste âmbito, o teatro de Plauto serve-se essencialmente do gesto e da caricatura para provocar efeitos cómicos já que se assume como um teatro voltado para as massas populares com o intuito de arrancar uma boa gargalhada do público. (…)

Organização:
Município de Vila Nova de Famalicão/Divisão de Cultura e Turismo
Grutaca – Grupo de Teatro Amador Camiliano

Colaboração:
Casa de Camilo – Museu / Centro de Estudos Camilianos
Centro Social e Paroquial de Seide S. Miguel
Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco

A COMÉDIA DA MARMITA (Plauto) - Mostra Internacional de Teatro de Pevidém 2020

 

«A Comédia da Marmita» na Mostra Internacional de Teatro de Pevidém


Prossegue esta sexta-feira a mostra internacional de teatro de Pevidém. Um evento que se iniciou em Janeiro e que se prolonga até ao mês de Novembro, numa organização do Teatro Coelima.

No total, são 17 espectáculos nesta mostra internacional de teatro de Pevidém com um cartaz que inclui grupos de várias regiões do País e também da vizinha Espanha que dá um cariz internacional ao evento.

Esta sexta-feira, a Nova Comédia Bracarense vai apresentar "A Comédia da Marmita" de Plauto, espectáculo com início às 22h00, no salão paroquial de Pevidém.

A COMÉDIA DA MARMITA (Plauto) - Braga Romana 2019 - Museu D. Diogo de Sousa

 


A peça “ A Comédia da Marmita”, escrita por Plauto, comediógrafo romano (254 a.C. – 184 a.C), é considerada uma comédia de intriga e caráter. Como comédia de intriga, o enredo gira em torno das peripécias e equívocos de Euclião, um pobre velho que um dia descobriu na sua lareira uma marmita cheia de ouro e ficou de tal forma cego por ele que vive atormentado com a sua perda. Por outro lado, esta peça centra-se também na história de amor da filha de Euclião, grávida de Licónides. Os dois enredos desenrolam-se, independentemente um do outro, porém surgem entrelaçados, visto que os incidentes (o roubo da marmita, e a confissão de Licónides) apressam vertiginosamente o seu desfecho. Como comédia de caráter, a peça destaca a avareza de Euclião, um velho desconfiado e de rude trato que tenta a todo o custo esconder o ouro dos olhares mais cobiçosos. Como tal, a sua figura cai no ridículo quando intenta através de diversas artimanhas ocultar o seu tesouro. No fundo, Plauto pretendeu pintar Euclião como uma figura caricata e um pobre diabo que ficou transtornado com a súbita descoberta do ouro.

Assim, neste exercício teatral, adaptado a partir do original da obra de Plauto, o espetáculo decorre com graça e riso, integrando momentos de música e dança, procurando desta forma recriar em palco cenas hilariantes de diversão e comicidade. Neste âmbito, o teatro de Plauto serve-se essencialmente do gesto e da caricatura para provocar efeitos cómicos já que se assume como um teatro voltado para as massas populares com o intuito de arrancar uma boa gargalhada do público. Para tal, recorre também com frequência ao uso de uma linguagem carregada de termos plebeus, jogos de palavras, ditos jocosos. Neste sentido, as falas desempenham um papel importante na construção das personagens, já que expõe a nu o ridículo do seu caráter. Note-se que a originalidade do teatro de Plauto não se encontra na sua temática nem no desenho de uma intriga complexa, mas decorre do uso prodigioso e diversificado do vocabulário, com diálogos rápidos e ditos jocosos, registos merecedores de um génio cómico. Influenciado por comediógrafos gregos da Comédia Ática Nova e pelo teatro latino e etrusco, Plauto retrata acima de tudo a sociedade urbana do seu tempo inserida em cenários que são apresentados em espaços exteriores (praças de Atenas). Por outro lado, não podemos esquecer a forte influência helénica exercida sobre Roma tão bem retratada nas peças do autor e traduzida nos seus hábitos, costumes, deuses e língua. Neste contexto, o ambiente social e familiar serve de pano de fundo para denunciar a decadência dos seus costumes e valores, sendo escalpelizada pelo autor no sentido de (re)educar a sociedade e alertá-la para uma necessidade de mudança. 

Euclião ………………………..........Manuela Ribeiro

Estáfila………………………………Helena Machado

Fedra……………………………………..Etelvina Sousa

Eunómia…………………………..Helena Guimarães

Licónides……………………………….Vitor Machado

Megadoro………………………………Vasco Oliveira

Pitódico……………………………………Sérgio Coelho

Ântrax……………………………………..Filipe Amorim

Congrião………………………………….Miguel Araújo

Mácio/Estrobilo…………………………Joshua Swift

Vestais: ……………..Helena Guimarães, Helena Machado, Etelvina Sousa, Liliana Braga.

Encenação……………………. José Manuel Barros

Assist. Encenação……………………. Liliana Braga

Figurinos………………………………………….Srª Rosa

Cenografia…………………Diamantino Esperança

Luminotécnica………………….Francisca Barbosa

Sonoplastia……………………José Manuel Barros

Caracterização………………………….coletiva NCB

Direção artística……………… ……Carlos Barbosa