terça-feira, 13 de maio de 2008

Obras do autor




TEATRO

BETTY FORD, drama em 1 ato, Papiro Editora, 2006.
LENINEGRADO, drama em 5 atos, 2015 - Edições Vieira da Silva, 2015.
O VIOLADOR DO MISSISSIPPI e outras peças (Drama) 2019 - Edições Vieira da Silva, 2019.
AMÁLIA e outras peças (Comédia) - Edições Vieira da Silva, 2021. 
(DES)ENCONTRO, drama, Festival de Peças em UM MINUTO, 2013, texto selecionado no âmbito da cooperação Portugal /Brasil, Chapitô e Parlapatões.
OS RENEGADOS, drama em 4 quadros, 2014, 1º prémio do concurso INATEL I TEATRO - Novos textos 2014 - publicação Fundação Inatel.
O VIOLADOR, drama em 1 ato - Caderno de Dramaturgia BRAGACULT CTB, 2014. 

FICÇÃO

O MISTÉRIO DA ILHA PERDIDA, romance, 2007 - Edições Calígrafo, 2007.
A MALDIÇÃO DE SANTIA, romance, 2010 - Edições Calígrafo, 2010. 
O REINO, novela - Edições Calígrafo, 2020. 

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Extrato da obra BETTY FORD de José Manuel Barros



ACTO I
Betty Ford Clinic (E.U.A.). Ala de dormitório. 22 de Abril de 1961. Sábado. 9 A.M.
CENA I
Abre a cortina. Palco às escuras. Ouve-se um ressonar crescente. Luz fraca. Amanhecer. Cenário de fundo: cinco portas. À direita, uma mesa redonda e um sofá. Uma freira reza fervorosamente com um crucifixo agarrado nas mãos. Vestida a rigor, traz um lenço preso à cabeça.
CENA II
(Entra um enfermeiro e toca uma sineta)
TOM - Wake up! Wake up! Wake up! It's morning! (para Rosemary) Bom dia, irmã Rose.
ROSEMARY - Buenos días, señor Tom.
TOM - (espreitando pela janela) Oh! It´s a beautiful day!
(de seguida, bate sucessivamente nas portas nº 9, 10, 11, 12 e 13)
TOM - Dormiu bem?
ROSEMARY - Si. Gracias, señor Tom.
TOM - Pois muito bem. Eu já não poderei dizer o mesmo.
ROSEMARY - Entonces? Que aconteceu?
TOM - Insónia, irmã Rose! Insónia ...
ROSEMARY - Es un problema...
TOM - E que problema! Com o avançar da idade, parece que dormimos cada vez menos...
ROSEMARY - Si, es verdad...
Ouve-se um ranger de fechadura. O enfermeiro olha de novo na direcção do ruído. Pela porta nº 13 saem duas jovens em roupões coloridos.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Extrato da obra O MISTÉRIO DA ILHA PERDIDA de José Manuel Barros


"- Quando cheguei perto do local, havia embarcações de várias nações, de diversos tamanhos e formas, umas mais antigas do que outras, pois apresentavam sinais de desgaste e destruição provocados pelas correntes das águas. Além disso já se cobriam de corais e de toda a variedade de vegetação que abunda no fundo dos oceanos. Havia algumas que chamavam atenção pelas insíngnias que ostentavam gravadas na popa e nas suas velas. Traziam uma grande cruz vermelha desenhada nos panos e, pelo seu aspecto geral, eu diria que não estariam ali há muito tempo. E eu via surgir, por vezes, nos arcos gigantescos dos cascos arrombados, sombras que se moviam como espíritos. Não me detive muito tempo nessa contemplação e afastei-me. Porém quando estava prestes a fazê-lo, deparei em frente com uma embarcação de grande porte, encalhada num monte de rochas. No cimo da proa, erguia-se a imagem de uma divindade feminina e por baixo, gravado na própria madeira, um dístico com letras bem salientes, a vermelho. Dizia... SANTA MARIA.

- É ela! É ela! É a nau Santa Maria! - bradou Santiago, numa ânsia desesperada. - Diz-me, diz-me tudo! Oh diz-me tudo... o que foi que viste?"

domingo, 4 de maio de 2008

Exposição colectiva de pintura e arquitectura no atelier Queiroza

Arquitectura de António Barbosa e António Lima
e
Pintura de José Barros
Fotos da exposição de Pintura de José Barros, realizada no Atelier Queiroza, no dia 19 de Fevereiro, sábado, pelas 22 horas, em Arcos de Valdevez.




Nova Comédia Bracarense à descoberta de novos valores - Imprensa Diário do Minho 2002

Nova Comédia Bracarense expõe no Auditório Galécia
«...Manuel Barros, por sua vez, apresenta um conjunto de nove acrílicos (um deles com dimensões que oscilam entre o metro e meio de largura por 1,4 metros de altura). Os tons crepusculares e a combinação de azuis,, como que a recordar o amanhecer e o entardecer, deixam transparecer, a inclinação do autor para uma vertente romântica, que se observa, sobretudo, nas suas paisagens marítimas.
Natural de Palmeira - Braga, este professor de português da Escola do Ensino Básico e Secundário de Ribeirinha, Vila do Conde, deu os primeiros passos no mundo da pintura, aos 29 anos.
Não frequentou qualquer Escola de Artes, nem teve qualquer mestre a iniciá-lo. Descobriu por si o gosto e o talento para a expressão plástica, tendo realizado a sua primeira exposição individual, na Casa do Curro, Monção, em Junho do ano passado.»
Diário do Minho, 2 de Junho de 2002

Filosofia à Porta da Taberna









Actores Miguel e José Barros

"Filosofia à porta da Taberna" é um texto que pertence ao livro de contos "O voo do Gafanhoto" da autoria do escritor Fernando Pinheiro. O livro foi lançado pela editora Opera Omnia, uma edição que pretendeu comemorar os 30 anos de vida literária do autor. Primeiramente foi lançado ao público na Feira do Livro que decorreu no Parque de Exposições da cidade de Braga e teve como apresentador o distinto crítico literário Victor Aguiar e Silva. Posteriormente, teve honras de apresentação na comemoração do dia Mundial do Livro, que decorreu no âmbito das primeiras jornadas culturais do Centro Cívico de Palmeira, entre os dias 23 e 26 de Abril de 2008. A apresentação teve a cargo do advogado e escritor vilaverdense João Lobo. Depois da apresentação houve lugar a uma animação teatral a cargo do grupo sénior Nova Comédia Bracarense, que levou à cena o texto " Filosofia à porta da Taberna" e outras rábulas.



Farsa O BOM PATIFE em cena na Póvoa de Lanhoso - IV Festival Nacional de Teatro de Amadores 2008


























A Nova Comédia Bracarense, Companhia de Teatro Amador de Braga, levou à cena no dia 29 de Fevereiro de 2008, sexta-feira, pelas 21.45, no Theatro Club da Póvoa de Lanhoso, a comédia " O Bom Patife" da autoria do dramaturgo José Manuel Barros. A actuação inseriu-se do IV Festival Nacional de Teatro de Amadores, que decorreu entre 01 de Fevereiro e 01 de Março, uma iniciativa da responsabilidade do pelouro da cultura da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.


sexta-feira, 2 de maio de 2008

Lançamento do livro "BETTY FORD"














Sessão de lançamento



28 de Outubro de 06
15 horas

Livraria Centésima Página - Braga

Apresentação

pelo escritor FERNANDO PINHEIRO











Inserida na época pós-guerra, princípios dos anos sessenta, Betty Ford relata o drama vivido por um grupo de pacientes famosos na clínica de desintoxicação mais conhecida dos E.U.A.
Tom Keating, o enfermeiro vigilante da ala sul do edifício, desperta os pacientes no dia 22 de Abril de 1961 para mais uma rotina diária. Rosemary, a freira de El Salvador. Betty e Penny, irmãs gémeas. Jimmyum jovem guitarrista irreverente. Fuentes, um poeta exilado de Cuba. Marilyn, a actriz de Hollywood. O verdadeiro drama começa quando Jimmy recebe a visita da namorada Kathy.

Apresentação da obra O MISTÉRIO DA ILHA PERDIDA de José Manuel Barros (2007)

por COSTA GUIMARÃES
As edições Calígrafo apresentaram, em meados de Junho, no Auditório Municipal Galécia, em Maximinos, ´O mistério da Ilha Perdida`, escrito por um jovem ficcionista bracarense, José Manuel Barros, credor, desde já, de muita esperança.
A obra teve a apresentação fundamentada pelo prof. Luís Silva Pereira, da Universidade Católica Portuguesa, e foi animada pela dramatização de um capítulo deste romance que tem a sua âncora nas viagens marítimas dos portugueses para a Índia.
Está assim luxuriantemente enquadrado este hino a África , "mulher dos mares e das terras desconhecidas" amada " desde o primeiro dia em que te vi"... "simplesmente esplêndida".
Para quem gosta de ler, em contínuo despertar sobressaltado de curiosidade, " O Mistério da Ilha Perdida" afirma-se como romance com um cenário magnífico, porque épico, e um enredo fantástico porque conjura a aventura com a mitologia, num tempo de acção e magia que nos projecta para a saga maravilhosa da primeira globalização através dos mares.
Depois de quatro peças de teatro, José Manuel Barros surpreende os leitores com este romance fantástico - no sentido etimológico do termo - percorre os oceanos da criatividade, marginando as ondas da originalidade que se destacam a partir de um facto verdadeiro, vivido por aqueles que" passaram por mares nunca dantes navegados".
Esse facto histórico das "memórias gloriosas" evoca o naufrágio da nau Santa Maria no Cabo em mais uma viagem até além da Tapobrana - mais tarde da Boa Esperança - a 4 de Maio de 1500, juntamente com outras embarcações da armada que descobriu o Brasil. Esta armada dirigia-se para " novo Reino" e um dos náufragos - Santiago - vai fixar-se numa ilha desconhecida e inabitada. É o percurso deste homem que o autor acompanha - com " engenho e arte" - ao longo de 140 páginas, vividas num cenário paradisíaco, nos contactos com a sereia Atlantis " a quem Júpiter, por ordem divina, encarcerou nesta ilha, neste pedaço de terra em que tu habitas".
Com Atlantis, Santiago mergulha no mundo lendário das grandes civilizações antigas, ao ritmo de narrações dramáticas, numa comunicação com o novo mundo atlântico por entre discussões sobre a origem e o destino do homem.
O mistério das coisas simples, na vida de um verdadeiro eremita, ao longo de quatro anos sem notícias do reino ou doutro mundo conhecido, navega num lago do encantamento onde, com a áurea da sacralidade do templo da Grande Serpente Solar, se ouve o canto do mar iluminado por mil luas que acariciam a cidade do fogo sagrado.
Nascido em Braga em 1969, José Manuel Barros licenciou-se em Humanidade pela Universidade Católica Portuguesa, na Faculdade de Filosofia de Braga, e é professor na Escola Secundária de Tomaz de Figueiredo, nos Arcos de Valdevez.
Dramaturgo e actor na Nova Comédia Bracarense, José manuel Barros também já realizou exposições de pintura em Monção e nos Arcos de Valdevez.
O seu fascínio por África, traduzido n´O Mistério da Ilha Perdida" resulta da vivência dos primeiros anos de vida em Moçambique, de onde regressou a Palmeira, em 1974. Depois da instrução primária, seguiu para o colégio Montariol, da ordem Fransciscana, em Braga, tendo concluído o terceiro ciclo em Leiria. Em 1986, regressa a Braga onde faz os estudos secundários no Liceu Sá de Miranda. Leccionou em várias escolas, de Évora aos Açores.
Da sua actividade e paixão pelo teatro resultaram a edição de quatro peças, a primeira delas, em 2006, intitulada "O Bom Patife", seguindo-se, no mesmo ano, "O Colar das Lágrimas" e "Betty Ford", publicada pela Papiro Editora. " Lenigregado", um drama em cinco actos, é a última criação da dramatúrgica de José Manuel Barros.
Esta colecção começou com "A Forasteira", um romance editado em 2006 por Fernando Pinheiro, seguindo-se " Os contos poveiros" de Luís Costa.
Já este ano, a Calígrafo inseriu nesta colecção " Viagens à terra do silêncio", do advogado vilaverdense João Lobo.
Correio do Minho, 4 de Julho de 2007
O livro "O Mistério da Ilha Perdida" foi apresentado.
Por Notícias dos Arcos
Tuesday, 19 June 2007
No Polivalente da Escola Secundária Tomaz de Figueiredo, repleto de alunos e professores, decorreu a apresentação do livro "O Mistério da Ilha Perdida", da autoria do professor José Manuel Barros, que lecciona neste estabelecimento de ensino.
No acto participaram, para além do autor, o professor Jaime Ferreri, que fez a apologia do livro, o representante das Edições Calígrafo e o presidente do conselho executivo da escola, Paulo Ribeiro.
Refira-se, por curiosidade, que o livro, que se encontrava à venda, era substancialmente mais barato para os alunos. No final, José Manuel Barros esteve à disposição para autografar os livros que foram profusamente vendidos.

Sessão de Apresentação do obra BETTY FORD de José Manuel Barros

O drama intitulado "Betty Ford", escrito para teatro, da autoria de José Manuel Barros, foi apresentado na Livraria Centésima Página, na cidade de Braga. O evento ocorreu pelas 15 horas da tarde e contou com a presença da Nova Comédia Bracarense, grupo de Teatro Amador de Braga, que dramatizou um excerto da obra. A apologia do texto foi da responsabilidade do escritor Fernando Pinheiro, e contou com a presença da Papiro Editora que se fez representar por um dos seus colaboradores. Diga-se em boa verdade que a obra foi recebida com agrado pelo público presente que dispôs a adquirir o livro pelo valor de 13 euros (venda ao público). Esta é a primeira obra autor, publicada por editora sedeada no Porto.

SINOPSE de “ BETTY FORD” Inserida na época do pós-guerra, princípios dos anos sessenta, Betty Ford relata o drama vivido por um grupo de pacientes famosos na clínica de desintoxicação mais conhecida dos E.U.A. Tom Keating, o enfermeiro vigilante da ala sul do edifício, desperta os pacientes no dia 22 de Abril de 1961 para mais uma rotina diária. Rosemary, a freira de El Salvador, é a primeira figura a receber de Tom a saudação matinal. À medida que os outros vão acordando, cedo percebe-se que Rosemary não é uma figura querida para alguns. Betty e Penny, irmãs gémeas, fazem chacota das suas rezas. Jimi, um jovem guitarrista irreverente, abraços com problemas de drogas e álcool, sofre de insónias por causa dela e lança-lhe insultos, fazendo queixa à Drª Ellen. Mr. Fuentes, um poeta exilado de Cuba, nutre por Marilyn uma paixão secreta e vê-se obrigado a intervir no grupo em momentos de tensão. A actriz de Hollywood passeia todo o seu glamour no palco, mas a sua fragilidade é exposta ao público, quando se descobre pormenores da sua vida passada, na visita efectuada por Manuela ao seu irmão Fuentes. O verdadeiro drama começa quando Jimi recebe a visita da namorada Kathy. Um acordo secreto entre ambos será quebrado pela boca de Betty depois de revelar a Tom as intenções do guitarrista. Este perde o controlo da situação e agarra o pescoço de Betty. Nesse instante, Rosemary, em desespero, revela um segredo antigo_ Betty é sua filha. Mais tarde, Tom chega com a notícia da morte de Betty. Todos ficam estupefactos. Jimi é transferido para a ala norte. Enquanto isso, Marilyn, que havia delirado e adormecido no sofá, acorda e, sem perceber o que se passa à sua volta, recolhe à ala de dormitório.

Apresentação da peça O BOM PATIFE , no Centro Cívico de Palmeira (2007)


A Nova Comédia Bracarense, Companhia de Teatro Amador de Braga apresentou ao público no dia 23 de Fevereiro de 2007, pelas 21.45, no Centro Cívico de Palmeira, a comédia “ O Bom Patife” da autoria do dramaturgo José Manuel Barros. Um inédito que teve o seu interesse por se tratar de uma estreia do autor no campo da dramaturgia. A peça, estruturada num só acto, retrata a farsa levada a cabo por um Capitão que, fazendo-se passar por defunto, engana a sua própria família durante as suas exéquias. A acção desenrola-se na casa do famigerado Capitão, nos finais do séc. XIX, tempos de grandes mudanças e convulsões políticas e sociais. O caso, por mais insólito que possa parecer aos olhos do mundo, atinge proporções alarmantes quando duas mulheres desconhecidas chegam para prestar as devidas honras fúnebres ao homem que sempre amaram em vida. Novas revelações irão assombrar e abalar esta família do Douro, que sempre tivera em boa conta o seu chefe de família, homem muito honrado e prezado nas redondezas, devido ao prestígio que gozava junto da comunidade. Esta é a farsa que fotografava alguns instantâneos da época, expondo alguns dos seus vícios e virtudes mais peculiares do quadro representativo da sociedade dos finais do século XIX. O namoro à moda antiga, secreto e proibido, as desavenças familiares, tão comuns nos nossos dias, a infidelidade conjugal e as suas implicações no seio da família, a religiosidade do mundo provinciano, repleta de contradições, etc… enfim, um carrossel de emoções e pensamentos que irão desfilar sob o olhar atento e analítico espectador. Com sentido de responsabilidade que tem pautado a sua conduta ao longo destes anos e pela grande estima e carinho que tem demonstrado ao público em geral nas suas várias actuações, a Nova Comédia Bracarense procurará com este trabalho corresponder às expectativas do caro espectador, de forma a satisfazer, no melhor que pode, os seus anseios artísticos.
Viva o Teatro!
ELENCO ARTÍSTICO A farsa “ O Bom Patife” conta com a presença de um elenco artístico formado por dez elementos: Capitão Araújo - Joaquim Diamantino Esperança Rosário - Ana Leite Amélia - Ana Rita Domingues - Vasco Oliveira Abílio - Miguel Marado Carlos - Miguel Torres - José Manuel Barros Encarnaçon - Fátima Araújo Prazeres - Barbara Doutor Firmino - António Manuel FICHA TÉCNICA Texto dramático - José Manuel Barros Encenação - Vasco Oliveira Sonoplastia e Luz - Carlos Barbosa Cenografia/Caracterização/ Figurinos - Colectiva Direcção artística - Carlos Barbosa e Vasco Oliveira Cartaz e Fotografia - José Manuel Barros Produção - Nova Comédia Bracarense 2008