sábado, 13 de agosto de 2022

Tragédia O VIOLADOR - ecos de imprensa - Correio do Minho

 

O teatro continua bem vivo em Palmeira. Para provar isso mesmo, dezenas de pessoas deslocaram-se no passado Sábado à noite ao Centro Cívico da freguesia para assistirem a mais uma estreia da Nova Comédia Bracarense, que apresentou “O Violador”.


A peça do reputado dramaturgo José Manuel Barros, vencedor do Grande Prémio de Teatro INATEL, que contou com o apoio da Junta de Freguesia de Palmeira e da Câmara Municipal de Braga, mereceu a atenção e admiração do público presente. No final, as cortinas voltaram a correr perante o ruidoso aplauso da plateia.

José Manuel Barros escreveu e encenou esta tragédia, dando ao público uma história de conflito familiar e conjugal, de dúvidas antigas e remorsos enraizados.

“Os atores estiveram muito bem. Este projeto começou na BRAGACULT, na oficina de escrita, sob a orientação do dramaturgo Abel Neto. Escrevi a primeira cena e depois, como surgiu a oportunidade para a Nova Comédia Bracarense, acrescentei a segunda cena. A partir daí o projeto foi aprovado e decidimos fazer este texto. Foi um texto complicado, até porque eles têm pouca experiência a nível de drama e tragédia, mas estou satisfeito com o resultado e penso que agora a peça pode crescer com as apresentações, conseguindo aumentar o ritmo na apresentação”, disse José Manuel Barros.

Recentemente distinguido, o dramaturgo explica que estes projetos acabam por dar alento a quem corre por gosto e por amor ao teatro.

“Este tipo de projetos e o facto de ter ganho o prémio deu-me uma motivação, uma força, para continuar com este tipo de atividade porque somos um grupo amador que muitas vezes faz sacrifícios. Esta equipa teve ensaios, todos os dias, durante estas últimas duas semanas e claro que isto acarreta custos, tempo e disponibilidade”, disse.

Depois desta peça, Palmeira já sente o pulso às comemorações do Dia Mundial do Teatro, dia 27, Sexta-Feira, que ditarão a última representação de outra obra, uma farsa, do mesmo autor. A Nova Comédia Bracarense continuará assim a celebração dos seus 25 anos, preparando-se para o seu grande evento anual: o festival Fest’Arte.


Braga

2015-03-23 às 18h19

Correio do Minho





Braga

2015-03-23 às 18h19

Redacção Redacção

Tragédia O VIOLADOR em cena no dia mundial do Teatro (Palmeira)

 SÁBADO, 19 DE MARÇO DE 2016 ÀS 21:45

Dia Mundial do Teatro + Dia Nacional do Teatro Amador com "O Violador"

Nova Comédia Bracarense



Comédia MALA DE CARTÃO no III Festival de Teatro do GEDE

 

Sinopse:

O texto inédito Mala de Cartão é uma comédia de costumes à boa maneira do teatro camiliano, onde as relações familiares constituem o centro das atenções. A ação decorre nas terras do Minho por volta do ano de 1965, vivendo-se ainda por esse tempo a ditadura salazarista, já com Marcelo Caetano a comandar os destinos da Pátria. A história, que poderia resumir-se em duas linhas, coloca em destaque duas famílias distintas, ligadas socialmente por laços de serventia e poder: de um lado, uma família aristocrata, proprietária de bens e terras; do outro lado, a família de um fazendeiro, que se debate diariamente com dificuldades para arrancar da terra o sustento abençoado. 
É sob este ambiente de confrontação e pudor social que Mala de Cartão se desenvolve em cena, procurando recriar quadros pitorescos, carregados de alguma comicidade e ironia, com o objetivo de provocar não só o riso no espectador, mas também transmitir algum realismo ao público expondo à vista de todos “vislumbres” do Portugal rural da década de 60

 

PERSONAGENS INTÉRPRETES
José Justino Diamantino Esperança
Maria da Conceição  Ana Paula Leite
António Manuel Nuno
Joana dos Olivais Helena
Alfredo das Névoas António Manuel
Ernestina dos Casais Fátima Carvalho
Luísa Maria Diana
Zé da Costa Vasco Oliveira
 
FICHA TÉCNICA:
Texto dramático José Manuel Barros
Encenação Vasco de Oliveira
Sonoplastia e Luz Carlos Barbosa
Cenografia/ caracterização/figurinos coletiva
Direção artística José Manuel Barros
Cartaz Carolina
Produção NCB 2012
 
 
Nova Comédia Bracarense
 
A NCB nasce em 1990 na cidade de Braga, na sequência do projecto "Amor de Perdição", levado a cabo pelos grupos "Os Pantomineiros" de Palmeiras, A2 e o Grupo de Teatro de Semelhe, no âmbito das comemorações da morte do escritor Camilo Castelo Branco. Satisfeitos com a experiência, o grupo manifestou desde logo o interesse em continuar com o projecto, sob a denominação"Nova Comédia Bracarense" companhia de teatro amador de Braga.
 

Os critérios adoptados por este grupo, são os de procurar nos seus espectáculos, estabelecer o equilíbrio entre o divertimento e a reflexão, as escolhas dos textos baseiam-se num critério artístico, segundo o qual pretendemos dar ao texto, à palavra, o lugar a que ela tem direito no teatro, revistida da necessária qualidade literária.

Artísticamente, a "Nova Comédia Bracarense" opta por uma linha de qualidade independemente do género de peças a adoptar. Procura, dentro das condições que lhe são concedidas, funcionar como referência qualitativa para o teatro amador do concelho. A ideia principal é fazer com que a "Nova Comédia Bracarense", seja uma porta aberta a quem ambicione ou manifeste aptidão e vontade pela representação.

Do ponto de vista da planificação e da produção teatral, é intenção do grupo realizar, pelo menos três peças anuais, uma para o grupo infantil, uma para o grupo juvenil e finalmente outra para o grupo sénior, pelo que o elenco se reparte por três grupos de trabalho. Com esta organização, visa-se colmatar uma lacuna que se verifica ao nível do teatro, pois actualmente poucos são os grupos de treatro amador do concelho de Braga que apresentam com regularidade espectáculos de teatro amador à cidade. As nossas produções privilegiam o reportório nacional, particularmente aquele que está esquecido e também autores estrangeiros que fazem parte do reportório universal.

 



Ler mais: https://www.gede.pt/festival-de-teatro-do-gede/iii-festival-de-teatro-do-gede/

Comédia MALA DE CARTÃO em Rendufe 2016

 MOSTEIRO DE RENDUFE RECEBE ESTA SEXTA-FEIRA A PEÇA DE TEATRO ‘MALA DE CARTÃO’


Mosteiro de Rendufe recebe esta sexta-feira a peça de teatro ‘Mala de Cartão’

O espaço do Mosteiro de Santo André de Rendufe a acolhe esta sexta-feira, a partir das 21h30, a comédia ‘Mala de Cartão’, de José Manuel da Silva Barros, a cargo da Nova Comédia Bracarense.

A entrada é livre

Autor: Fernando Gualtieri (CP 7889-A)a: 

Comédia MALA DE CARTÃO (Lugar da Póvoa - Palmeira) 2014

 

“Palmeira em Movimento” prossegue no Lugar da Póvoa com teatro


Braga

2014-08-23 às 09h15

 Redacção








Depois do concerto dos Hand Prints, que aconteceu no Bairro Bracara Augusta, a iniciativa “Palmeira em Movimento” organizada pela Junta de Palmeira leva agora a ação para outro ponto da Freguesia, nomeadamente para o Lugar da Póvoa. Desta feita, está prevista uma noite de teatro com a peça ‘Mala de Cartão’ da Nova Comédia Bracarense. Este segundo espetáculo está agendado para este sábado, às 21.45 horas.

O texto inédito Mala de Cartão levado à cena pela Nova Comédia Bracarense, da autoria de José Manuel Barros, é uma comédia de costumes à boa maneira do teatro camiliano, onde as relações familiares constituem o centro das atenções. Depois da forte adesão na primeira atividade do programa, a Junta de Freguesia de Palmeira volta a convidar todos os palmeirenses a participar nesta noite que reúne todas as condições para ser inesquecível.

Vale a pena recordar ainda que a iniciativa “Palmeira em Movimento” levará a vários locais da freguesia um conjunto de iniciativas de cariz cultural e desportivo. Assim sendo, a animação estará garantida um pouco por toda a freguesia até meados de Setembro. Tal como tem vindo a acontecer, a entrada é gratuita e, também por isso, tem aqui uma excelente alternativa para o seu programa de sábado à noite. 

Comédia MALA DE CARTÃO (Lage) 2013

 

Nova Comédia Bracarense regressa à Lage

Espetáculo teatral este sábado, às 22h00

CASA DAS ARTES RECEBE
"MALA DE CARTÃO"


A Nova Comédia Bracarense encena, este sábado, dia 22 de novembro, na Escola do Penedo/Casa das Artes, na Lage, a peça "Mala de Cartão", da autoria de José Manuel Barros.
O espetáculo tem início às 22h00, ao que se segue um convívio animado pelo Dj residente D'Arte que convida a ouvir «sonoridades de vinil pela noite dentro».
Esta é a segunda vez que a Nova Comédia Bracarense leva à cena uma peça na Casa das Artes, depois de em outubro de 2013 ter apresentado "(Des)Encontro", ao abrigo de protocolo com a D'Arte - Associação de Artistas de Vila Verde.
A Nova Comédia Bracarense surgiu em 1990, na cidade de Braga, na sequência do projecto "Amor de Perdição", levado a cabo pelos grupos "Os Pantomineiros" de Palmeiras, A2 e o Grupo de Teatro de Semelhe, no âmbito das comemorações da morte do escritor Camilo Castelo Branco. Satisfeito com a experiência, o grupo manifestou desde logo o interesse em continuar com o projecto, sob a denominação "Nova Comédia Bracarense" companhia de teatro amador de Braga.
Nos seus espetáculos, este grupo procura estabelecer o equilíbrio entre o divertimento e a reflexão, baseando-se as escolhas dos textos num critério artístico, segundo o qual pretende dar ao texto, à palavra, o lugar a que ela tem direito no teatro, revestida da necessária qualidade literária. Sediada no Centro Cívico da freguesia de Palmeira, a Nova Comédia Bracarense tem procurado realizar, pelo menos, três peças anuais, uma para o grupo infantil, uma para o grupo juvenil e finalmente outra para o grupo sénior.
Com esta organização, pretende «colmatar uma lacuna que se verifica ao nível do teatro, pois actualmente poucos são os grupos de teatro amador do concelho de Braga que apresentam com regularidade espectáculos de teatro amador à cidade», refere a companhia.
As suas produções privilegiam o reportório nacional, particularmente aquele que está esquecido e também autores estrangeiros que fazem parte do reportório universal.

Comédia MALA DE CARTÃO no VII Festival de Teatro amador Terras de Camilo 2013

 


No Dia 6 de abril é a vez da Nova Comédia Bracarense (Braga) apresentar a peça “Mala de Cartão”, de José Manuel Barros.

Comédia MALA DE CARTÃO no programa OLH'Ó TEATRO 2016 (Tenões - Braga)

 A peça MALA DE CARTÃO de José Manuel Barros, inserida no Programa de Teatro Itinerante pelo Concelho de Braga, subirá ao palco no auditório da Junta de Freguesia de Tenões, no dia 15 de outubro de 2016, pela NOVA COMÉDIA BRACARENSE. 



“MALA DE CARTÃO” ESTEVE EM CENA NO AUDITÓRIO MUNICIPAL de Boticas (2015)

 





Foi no passado sábado, dia 31 de outubro, que a Nova Comédia Bracarense - Companhia de Teatro Amador de Braga, subiu ao palco do Auditório Municipal de Boticas para apresentar a peça de teatro “Mala de Cartão”, da autoria de José Manuel Barros.

A comédia, que decorre no ano de 1965, destaca duas famílias bem diferentes, ligadas apenas por laços de serventia e poder no tempo da ditadura salazarista, onde a emigração era a única solução para a miséria que afetava o povo daquela época.

Foi com uma sala bem composta que Boticas recebeu a última peça do Festival Regional de Teatro 2015. A fazer as honras da casa esteve o Vice-Presidente da autarquia, Guilherme Pires, que deu as boas-vindas à Nova Comédia Bracarense e a todos aqueles que se deslocaram até ao Auditório Municipal para assistir ao espectáculo.

A organização do Festival Regional de Teatro foi da responsabilidade do INATEL que, mais uma vez, contou com a colaboração do Município de Boticas. A iniciativa decorreu entre 25 de setembro a 31 de outubro, percorreu várias localidades do norte país, onde foram apresentadas oito peças, interpretadas pelos diferentes grupos de teatro transmontanos. 



NOVA COMÉDIA BRACARENSE CELEBRA 28.º ANIVERSÁRIO COM “MALA DE CARTÃO”

 


O auditório do Centro Cívico de Palmeira foi o palco, no passado sábado à noite, do 28.º aniversário da Nova Comédia Bracarense, data que foi assinalada com a apresentação da peça de teatro “Mala de Cartão”. Esta comédia de José Manuel da Silva Barros foi apresentada pela última vez ao público, contando com o apoio da Junta de Freguesia de Palmeira.

Tratou-se de uma noite de festa, com uma comédia de costumes à boa maneira do teatro camiliano. Em dias de liberdade, recordou-se com humor uma história que decorre no Minho por volta do ano de 1965, vivendo-se ainda por esse tempo a ditadura salazarista, já com Marcelo Caetano a comandar os destinos da Pátria.

Recordando o "forte crescimento" que o teatro tem feito na freguesia, César Gomes, presidente da Junta de Palmeira, congratulou a Nova Comédia Bracarense pelo “excelente serviço de âmbito cultural que tem prestado a todos os palmeirenses”.

O público voltou a aderir a mais uma grande noite de teatro inserida no conjunto de atividades que constam no programa variado do Centro Cívico de Palmeira.

Farsa O BOM PATIFE em Pevidém (2011) - Festival de Teatro de Humor e Tunas





Este sábado há diversas propostas para os tempos livres, com destaque para festival de teatro de humor e de tunas. Em Pevidém prossegue este sábado o festival de teatro de humor, uma organização do Teatro da Coelima.

Este sábado, a Nova Comédia Bracarense leva à cena a peça 'O bom patife'. Espectáculo para ver às 21h30 no salão paroquial de Selho S. Jorge.

A tuna feminina da Universidade do Minho organiza este sábado a 5ª edição do festival de tunas femininas.
É no auditório da Universidade do Minho em Azurém, com início às 21 horas.

O Grupo disciplinar de Física e Química da Escola Secundária Francisco de Holanda promove este sábado mais uma sessão da iniciativa 'química na cidade'. Trata-se de uma acção realizada no âmbito das comemorações do Ano Internacional da Química. No Museu de Alberto Sampaio, entre as 10 horas e as 12h.30, realizam-se experiências diversas que podem ser acompanhadas pela comunidade.

O CAR promove uma conferência sobre 'as mulheres da República. É às 21 horas na Sociedade Martins Sarmento onde também vão ser inauguradas duas exposições, no âmbito da iniciativa 'Março no feminino'.

A Associação de Reformados e Pensionistas reúne em assembleia geral, pelas 15h00, na sua sede social. A reunião destina-se a discutir e votar o relatório de contas da gerência de 2010 e o parecer do Conselho Fiscal.

Na Casa do Povo de Briteiros, pelas 21h00, realiza-se uma passagem de modelos. É uma iniciativa integrada no projecto Puerpolis.

Em Vizela na Fundação Jorge Antunes pelas 21h30, realiza-se um karaoke poético.

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Peça PALMEIRA 1909 em Esmoriz - Nova Comédia Bracarense

 



A “Monographia da Freguezia Rural de Palmeira”, de Agostinho Correia Pereira, é um documento historiográfico de grande interesse, por debruçar-se sobre os diversos pormenores da vida agrícola, comercial, social, cultural e da realidade geográfica de Palmeira nos últimos suspiros da Monarquia em Portugal.

            Inspirado nesta obra, “Palmeira, 1909” é um texto que relata o desaparecimento de Rui, um jovem de Palmeira com uma visão progressista, envolvido na luta pela implantação Republicana. A sua mãe, Teresa, está desesperada por encontrá-lo, mas esbarra as suas intenções no casmurro Agostinho, pai de Rui. Este, confiante de que as suas ideias de desenvolvimento se enquadram nos valores monárquicos e que os problemas de Palmeira não se devem à situação política, culpa desocupados como o seu filho, e outros a quem reconhece pouca ambição, pelo atraso que se faz sentir na agricultura e na sociedade aldeã.

            Sucede-se, então, uma série de confrontos de ideias envolvendo uma moleira, amiga de longa data da família, D. Carminho; o proprietário das terras que Agostinho gere como caseiro, o Sr. Baptista; e, finalmente, com um insólito par de risíveis maltrapilhos, Tides e Martim. Neste périplo reflecte-se a Palmeira da época, de uns pontos de vista e de outros, bem como um esboço da realidade nacional que a enquadra.

            Tudo isto será representado com a reconhecida (e recentemente premiada) qualidade e com o empenho típico da Nova Comédia Bracarense, sob a encenação do actor e dramaturgo José Barros e com direcção artística de Carlos Barbosa, ambos Palmeirenses com muita experiência nas lides dramáticas e no associativismo teatral.

            Com momentos de imperdível comédia, tensão dramática, doçura e sentido de responsabilidade maternal, bem como um inqualificável amor a Palmeira, não poderá deixar de acompanhar os desígnios de Rui e, - porque não?, - desta terra que o viu nascer…

 

Miguel Marado